Igreja de são Francisco - Alagoinhas / Bahia
A Província Nossa Senhora da Piedade dos Capuchinhos de Bahia e Sergipe, juntamente com a Paróquia de São Francisco de Assis de Alagoinhas estão comemorando os 70 anos da chegada dos Padres Capuchinhos a Alagoinhas.
A solenidade foi realizada no dia 21 de novembro de 2010, às 18h na igreja de São Francisco de Assis.
A solenidade foi precedida por um tríduo, tendo como tema: CAPUCHINHOS - 70 ANOS DE VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO.
Apresentamos aqui alguns dados sobre os padres capuchinhos na Bahia e em Alagoinhas.
CAPUCHINHOS NA BAHIA
1. Capuchinhos franceses na Bahia 1670 – 1700.
Frei Martinho de Nantes da província de Bourbon – veio para dirigir as Missões do Rio São Francisco, trabalhando com as aldeias indígenas de Aracapá e Cavalo.
Em 1683, dá início á construção do Hóspice de Nossa Senhora da Piedade em Salvador da Bahia. Do qual foi superior. A construção foi concluída em 1686.
A piedade se tornou residência oficial dos Missionários Capuchinhos da Bahia.
2. Capuchinhos italianos na Bahia (1705).
Em 1705, A Congregação de Propaganda Fide confia à Missão da Bahia aos capuchinhos italianos de várias províncias, inclusive da Província das Marcas.
Vinham em grupos de 10 ou 12 frades. Os missionários (cerca de 160) tinham como superior maior o Prefeito Apostólico. Havia cerca de 3.000 índios sob seus cuidados.
3. Capuchinhos da Província das Marcas Ancona – Itália (1892 – 1937).
Em 1887, foi publicado o novo Estatuto das Missões, foi estabelecido que cada província assumisse uma missão e zelasse por ela.
Assim, a Prefeitura Apostólica da Bahia foi confiada à Província Capuchinha de Ancona – Marcas – Itália, em 17 de novembro de 1891.
Em 1938, A Missão da Bahia passou a ser Custódia Provincial. Trinta e quatro religiosos italianos chegaram para trabalhar no campo missionário.
Em 1970, A Custódia Provincial passou a ser Vice-Província e em 1983 passou a ser Província independente, abrangendo o estado da Bahia e Sergipe.
CAPUCHINHOS EM ALAGOINHAS
Aos oito de dezembro de 1939, Frei Pedro de Crispiero, custódio provincial da Bahia e Sergipe, acompanhado de Frei Boaventura de Elcito e de Frei Estêvão de Recanati, com a finalidade de encontrar um lugar para a construção do convento e seminário.
Encontraram o sítio de D. Adélia Valverde Bastos, situado à Rua 24 de outubro (atual Lauro de Freitas) e decidem por este local. Aos 26 de dezembro de 1939, já era passada a escritura do terreno.
Em fevereiro de 1940, é enviado para Alagoinhas, o Frei Gregório de San Marino que dá início aos alicerces, passando em seguida, aos cuidados de Frei Estêvão de Recanti.
Aos 26 de janeiro de 1941, eram inaugurados o convento e seminário, passando a residir os quatro religiosos: Frei Inocêncio, Frei Pedro de Cispiero, Frei Germano de Colli e Frei Isaías de Civitanova e mais 20 seminaristas.
Frei Fidélis de Itabainha - Primeiro Pároco capuchinho da paróquia Santo Antônio em Alagoinhas- Bahia
No dia 16 de junho de 1954, devido ao afastamento do Vigário, Cônego Afonso Godinho, dos trabalhos paroquiais, é nomeado, pelo senhor Cardeal Dom augusto Álvaro da Silva, Frei Fidélis de Itabaiana, como Vigário substituto da Paróquia de Alagoinhas, tendo como colaboradores, os confrades: Frei Isidoro de Loreto, Frei Benjamim de Villa Grande, Frei Caetano de Altamira, Frei Silvério de Cingoli e Frei Apolônio de Barra de São Pedro.
Em novembro deste mesmo ano, a responsabilidade da paróquia passa para o Padre Rosalvo Pimentel. E aos dois de maio de 1955, por determinação do senhor Cardeal, a Paróquia passa novamente a ser assumida pelos religiosos Capuchinhos, tendo como encarregado da freguesia, Frei Fidélis de Itabaiana.
Entre muitas atividades espirituais, realizadas pelos frades Capuchinhos, nesta cidade, podemos destacar ainda as seguintes construções:
• Lançamento da primeira pedra da nova Capela Nossa Senhora de Fátima, no dia 13 de maio de 1956, tendo como encarregado da construção, Frei Caetano de altamira.
• Lançamento da primeira pedra da nova Igreja Matriz, no dia 20 de abril de 1958 e fase inicial da Capela Nossa Senhora de Fátima, sendo vigário, Frei Leão de Marotta. (neste mesmo ano Frei Caetano foi nomeado Bispo de Ilhéus).
• Aquisição de uma casa, à Rua Teresópolis, nº 584, onde funcionaria o Palácio Residencial do bispo da futura Diocese de Alagoinhas, sendo responsável Frei Virgínio de Civitanova (Frei Dário Romitti).
• Conclusão dos trabalhos da nova Matriz, em 31 de junho de 1965.
• Reforma das capelas de Aramari e Riacho da Guia.
À frente desses trabalhos mencionados, tivemos como Vigário da Paróquia Santo Antônio, os seguintes Frades:
Frei Leão de Marotta pároco de Alagoinhas - lançou a primeira pedra da catedral , deixando quase concluída a construçãoFrei Fidelis de Itabaiana (16/06/195);
Frei Leão de Marotta (Frei Leão Ricci) (12/03/1957);
Frei Lourenço de Conquista (23/03/1963);
Frei Germano de Colli (Frei Germano Citeroni) (02/02/1964))
Frei Virgínio Civitanova ( Frei Dário Romitti) (02/02/1966) .
FUNDAÇÃO DA PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Frei Virgínio de Civitanova (Frei Dário Romitti) - Primeiro pároco da Paróquia São Francisco de Assis - Alagoinhas / Bahia

Frei Tiago de Assis Batista- segundo pároco da paróquia são Francisco de Assis

Frei Everaldino Píres de Oliveira - terceiro pároco da Paróquia são Francisco - Alagoinhas
Com a divisão da paróquia de Alagoinhas, foi criada a 25 de abril de 1968, a paróquia São Francisco, ficando como responsáveis da mesma, os Frades Capuchinhos, sendo nomeado Frei Virgínio de Civitanova como primeiro Vigário, seguido por Frei Tiago de Assis Batista e depois por Frei Everaldino Pires de Oliveira (24 de março de 1975).
Após 19 anos de criação da Paróquia, assume Frei Carlos Inácio de Souza, aos oito de março de 1987, permanecendo até janeiro de 1991. Com a transferência de Frei Carlos Inácio para Itabuna, assume a Paróquia na condição de pároco o Frei José Jorge Rocha até 23 de julho de 1992, deixando a coordenação da Paróquia com o Frei Edmilson Pereira dos Santos, que fica até o dia 01 de dezembro de 1995, quando assume o Frei Orlando Santos Oliveira até o ano 2000.
Freri Orlando Santos Oliveira - Pároco da paróquia São Francisco de Assis (1995 - 2000) .
No decorrer destes anos, foram construídas várias capelas nas diversas comunidades da Paróquia, inclusive a restauração do telhado da igreja São Francisco e a construção do Lar Franciscano e da Casa da Fraternidade, a reforma da Igreja Matriz de Araçás.
Em janeiro do ano 2000, o Frei Anilson Cardoso Vasconcelos, foi nomeado Pároco desta paróquia. Depois, foram párocos: Frei Eliomar, Frei Manoel e Frei Sebastião.
A paróquia São Francisco contava com 54 comunidades, sendo 12 na zona urbana e 41 na zona rural. Algumas já estavam com uma boa caminhada, enquanto outras ainda em fase inicial.
Com a fundação da Paróquia de Santa Terezinha e de Araçás, a Paróquia de São Francisco perdeu grande parte de seu território urbano e rural
O Lar Franciscano Emma Barbetti, em Alagoinhas – Bahia, é uma sociedade civil, de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter beneficente e assistência social e de inspiração cristã. Sua finalidade é a promoção de ações assistenciais as Idosas em situação de carência e desamparo familiar e, de modo especial, a velhice pobre e desamparada do município de Alagoinhas – conforme consta em seu Estatuto.
Essa instituição foi fundada pelo sacerdote capuchinho Frei Leão Ricci (Frei Leão de Marotta), em 20 de setembro de 1971. Ele deu toda a assistência material, moral e espiritual até a morte. Daí para cá, o pároco, o superior do convento, ou outro padre da comunidade capuchinha, continuam dando apoio moral e assistência religiosa.
Tendo em vista a sua origem, o Lar Franciscano mantém uma estreita ligação com a Ordem Franciscana Secular (OFS), sendo que, conforme seu Estatuto, 50% dos membros da diretoria devem ser de membros da OFS da Fraternidade São Francisco de Assis de Alagoinhas.
Critérios para admissão de uma idosa ao Lar Franciscano: Primeiramente, que seja carente e/ou abandonada, preferencialmente do município de Alagoinhas. Mas cada caso deve ser avaliado individualmente, tendo-se presente a indigência e o abandono dos familiares. O internamento é comunicado ao Ministério Público e ao Conselho Municipal do Idoso. A entidade segue rigorosa e cuidadosamente as normas e exigências dos órgãos públicos que regulamentam essa matéria.
A casa tem capacidade para abrigar 34 internas, mas está-se fazendo uma ampliação que permitirá abrigar até 48 idosas.
O Lar Franciscano Emma Barbetti é administrado por uma Diretoria e pelo Conselho Fiscal, composta e eleita pela Assembléia Geral. Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal não são remunerados.
O Lar não é uma instituição de caridade gratuita. É mantido pela contribuição das próprias internas (dentro das possibilidades de cada uma); pela modesta mensalidade de seus sócios; por doações de voluntários e de convênios com a Ação Social do Município.