terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Voluntária católica de 99 anos ajuda doentes e necessitados



Clotilde Veniel, de 99 anos, é voluntária da Cáritas.
Clotilde Veniel tem 99 anos de idade e é considerada a "decana" dos voluntários da Cáritas na arquidiocese espanhola de Valência. Mesmo com idade avançada ela ainda visita doentes, os consola e os anima, doa mantimentos e se encarrega de recolher roupa para reciclá-la.

O semanário diocesano Paraula da arquidiocese de Valência conta algo da vida desta viúva e mãe de dois filhos, que cumprirá 100 anos em maio. Com 5 netos e 5 bisnetos, é uma das fundadoras da Cáritas em sua paróquia na localidade de Bicorp.

"Ontem mesmo fui ver uma deficiente e outra mulher que caiu", assinala Clotilde ao Paraula em um artigo recolhido pela agência AVAN. O Artigo comenta que ela possui um caráter alegre além de ser companheira e até recita poesia para divertir os idosos carentes que visita.

Também relata que "falamos de coisas alegres do passado, como quando íamos passeio com os namorados, que é melhor do que falar dos dores".

Clotilde iniciou sua colaboração com o Cáritas em 1989, quando o então pároco da localidade, Padre Pascal Ripoll, "animou-nos a formar a Cáritas. Não tínhamos nada, e junto de outra garota íamos pedindo pelo povoado".

Na atualidade, Clotilde colabora recolhendo roupa usada, na "campanha do quilo", e inclusive "fazendo bolos e outros doces para arrecadar recursos na Feira Medieval que todos os anos se celebra no povo", assinala o Padre Juan Vila, atual pároco do Bicorp.

Na localidade é "uma mulher muito querida, vai a todas as reuniões do Cáritas e tem muita iniciativa", acrescenta o sacerdote.

Criada em uma família de sete irmãos, Clotilde assegura que sua longevidade é fruto do trabalho duro. "Trabalhei muitíssimo, quase desde que aprendi a andar", afirma.

Seminário fará uma releitura sobre a Liturgia

Nicole Melhado
Da Redação

O assessor de música litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala salienta que o Concílio Vaticano II tem muito a ensinar sobre a Liturgia
Começou nesta terça-feira, 31, em Indaiatuba, interior de São Paulo, o Seminário Nacional de Liturgia promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB e pela Associação dos Liturgistas do Brasil (ASLI).

Foram convidados para este evento bispos, membros da ASLI, coordenadores regionais da Pastoral Litúrgica, professores de Liturgia e Teologia Sacramentária e ainda coordenadores e professores das escolas de formação litúrgica no Brasil.

O Seminário pretende fazer uma releitura dos princípios da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, no contexto do Vaticano II e nos Documentos Latinoamericanos e tem como objetivo retomar as intuições e a Teologia Litúrgica na Sacrosanctum Concilium, nas demais constituições e decretos deste Concílio. Serão vistos ainda documentos pós-conciliares, no contexto da renovação da liturgia da América Latina e Caribe, à luz de Medellin, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.

"Este seminário está em sintonia com outros eventos que acontecerão nos próximos três anos em comemoração aos 50 anos do Concílio Vaticano II”, conta o assessor de música litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala.

O principal conferencista do encontro é o professor italiano Andrea Grillo, especialista em Liturgia Pastoral. Na parte da tarde, acontecem oito mini-seminários que tratam temas específicos como o espaço litúrgico, a dimensão orante da liturgia e a música liturgica.

“Sempre que nos debruçamos sobre princípios do Concílio Vaticano II, sejam em qualquer temas ou enfoques, percebemos que temos ainda muito a apreender e aprofundar, mas especificamente e entusiasticamente no que diz respeito à liturgia”, ressalta o assessor de música litúrgica da CNBB.

O encontro segue até o sábado, 4 de fevereiro.

ENCONTRO NACIONAL DOS PRESBÍTEROS

Padre Deusmar Jesus (foto) fala do Encontro Nacional dos Presbíteros

A partir da próxima quarta-feira, 1º de fevereiro, quase 500 padres de todo o Brasil estarão representando suas dioceses no 14º Encontro Nacional dos Presbíteros. O evento será realizado até o dia 7, no auditório do Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo. A coordenação geral do encontro está a cargo da Comissão Nacional dos Presbíteros.
A expectativa para esta edição é bastante positiva de acordo com o padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada. “É um momento forte de comunhão de todos os presbíteros do Brasil, que procura refletir temas relacionados à vida do presbítero, e assim ajudar a todos para que vivam o seu ministério com muito mais amor e assim sirvam melhor ao Reino de Deus e a Igreja”, explica o padre.
A temática do encontro deste ano é a Identidade e a Espiritualidade do Presbítero no processo de mudança de época. De acordo com o padre Deusmar, trata-se de um assunto muito importante e atual, cuja reflexão deve ajudar cada presbítero a ter consciência da sociedade em que atua, e assim uma ação ministerial mais eficaz.
O grande número de inscritos também é uma confirmação da relevância do tema, que será aprofundado no encontro pelos assessores, padres João Batista Libânio e Jésus Benedito dos Santos. “Nosso objetivo principal é evangelizar, mas fazer isso sabendo em que sociedade estamos atuando”, recorda Deusmar. “Neste tempo de mudança de época, é necessário ter conhecimento da realidade para que você possa atuar bem e realizar um bom trabalho como presbítero”.
Fonte: blogdacnbb.com/
Veja também:
1. Conselho Episcopal Pastoral da CNBB divulga Nota Oficial sobre Trabalho EscravoO Conselho Epsicopal Pastoral (CONSEP) da CNBB emitiu Nota Oficial, assinada por Dom Leonardo Steiner, secretário geral da Conferência, por ocasião da celebração da Jornada Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, realizada neste sábado, 28 de janeiro.
Confira a nota, clicando aqui.
Fonte: CNBB

2. Pastoral da Juventude distribui subsídio "Um jeito de ser e fazer"O mês de janeiro de 2012 ficará marcado na história da Pastoral da Juventude. Além de realizar o seu décimo encontro nacional (ENPJ), com a presença de mais de seiscentas lideranças e assessores de todo o Brasil, a PJ aproveitou a atividade e lançou, nas terras de Maringá/PR, o subsídio de estudo denominado “Pastoral da Juventude: um jeito de ser e fazer - Somos Igreja Jovem”.
A construção do subsídio teve a contribuição coletiva de muitas mãos, mãos de jovens e assessores de todo o Brasil, que durante todo o ano de 2011 debruçaram-se para aprofundar os temas necessários para o subsídio.
A publicação traz em seu conteúdo elementos importantes para a caminhada evangelizadora da Pastoral da Juventude, como a história, a identidade, a missão, os princípios, a espiritualidade, entre outros assuntos. Dá destaque especial aos seis projetos nacionais e aos itens sobre a organização da PJ... (Veja matéria na íntegra, clicando aqui).

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A UTOPIA DO SOCIALISMO RESISTE ATRAVÉS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

Coerente ao principal lema do FST, Um novo mundo é possível, a oficina proposta pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), Educação e cultura na construção de uma economia solidária – realizada na Faculdade de Educação da UFRGS – atraiu cerca de 50 participantes provenientes de dez estados brasileiros. Trata-se, segundo os organizadores, de um número surpreendente, e mostra a força do movimento na sua luta para coletar um milhão e meio de assinaturas em todo o país para a criação, via Congresso Nacional, da Lei da Economia Solidária.Durante a oficina o ponto crítico das discussões foi estabelecer uma relação entre educação e cultura, pois, afinal, como se vive uma economia solidária? “Autogestão, colaboração, e troca de conhecimentos, tecnologia, saberes e experiências entre os trabalhadores”, explicou uma das organizadoras do evento, a cientista social Rosana Kirsh, da Cáritas Brasileira.
Kirsh – que em 2007 apresentou uma dissertação de mestrado em Sociologia na Universidade de Brasília intitulada Incubação de empreendimentos da economia solidária e as implicações das relações de reciprocidade – salienta que a estratégia do FBES é “a implantação de uma sociedade socialista, via processo democrático, que tenha outros valores que não sejam o consumo desenfreado e a exploração, que estão destruindo o planeta”.Para tanto, segundo Kirsh, a tática está em fomentar políticas públicas que incrementem uma educação e uma cultura que reforcem os valores coletivos, e a sustentabilidade na produção econômica: “no Brasil a autogestão é um sistema forte. Os casos de empreendimentos vitoriosos – associações e cooperativas, ou até mesmo empresas falidas que, uma vez assumidas pelos trabalhadores, se tornaram rentáveis – são inúmeros”.
Um desses exemplos é o singelo Grupo de Beijuzeiras da Tapera Melão, de Irará, Bahia, narrado pela professora Andrea Marques, formado por típicas quitandeiras de uma comunidade quilombola que, organizadas, passaram a fornecer beijus para a merenda escolar. Esta ação ocorreu dentro de uma política reforçar a territorialização cultural, agregando no cardápio alimentar pratos da culinária local. “Elas também souberam diversificar os beijus (panqueca de tapioca), oferecendo várias combinações de molhos e recheios, como o presunto, apreciadíssimos pelos estudantes”, salientou a professora.


Tais coletivos, segundo a pedagoga matogrossense Marta Rodrigues, “são um bom exemplo de uma harmoniosa cadeia produtiva, sem exploradores ou explorados, que começa nos agricultores e termina nos estudantes, reforçando a interação entre educadores e educandos”.
Marta Rodrigues é uma cabocla forte, de 36 anos, originária do MST, possui uma pequena propriedade rural no Mato Grosso, onde é professora, e integra a Associação dando às mãos, que reúne produtores rurais em prol da Economia Solidária... Marta Rodrigues é uma moderna camponesa brasileira. Fonte:Jonal Já

sábado, 28 de janeiro de 2012

BISPOS BRASILEIROS AFIRMAM QUE REALITY SHOWS (BBB, ETC.) SÃO UM “MAL NA SOCIEDADE”

Durante a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizada em 24 de fevereiro de 2011, os religiosos participantes emitiram uma nota considerando que os reality shows são um “mal para a sociedade” e "atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira".
De acordo com a professora doutora Leila Tardivo, Livre Docente da Faculdade de Psicologia da USP, os reality shows, programas cada vez mais comuns nas emissoras de televisão brasileiras podem influenciar o comportamento das pessoas que assistem esse tipo de atração. Segundo a especialista, o “Big Brother Brasil”, por exemplo, cria “uma ideia fantasiosa para a sociedade”. Além do BBB, há outros programas do gênero, como A Fazenda, Solitários, Busão do Brasil, entre outros.
“Pela emoção, por essa mistura de fantasia com realidade e com essa identificação que esse formato de programa passa para o público pode sim fazer com que as pessoas, principalmente as crianças e os jovens, sejam influenciadas pelo que acontece nessas atrações”, afirma Leila, que ressalta “querer entrar na história de moralidade e religião” com a repercussão da nota dos bispos.
A culpa não é da TV
Para a psicóloga não se pode culpar os canais de TV que investem em reality show. Leila diz que esses programas são exibidos porque agradam os telespectadores do País. No entanto, a professora diz que não consegue ter explicações para justificar o fato de o “Big Brother”, da TV Globo, ter chegado a 11ª edição no Brasil.
“A culpa não é da televisão, ela não obriga a assistir nada e ainda sempre temos o controle remoto na mão. O fato é que a TV coloca no ar o que o povo quer assistir”, declara a professora da Faculdade de Psicologia da USP.BanalizaçãoMesmo ao afirmar que o formato desses programas só permanece no Brasil porque caiu no gosto popular, Leila se diz preocupada pela banalização promovida pelos reality shows, que “abusam de sensualidade, permissividade e liberalidade”.
“É preocupante essa situação até pela posição de colocar as pessoas que participam desses programas em coisas. E é ruim quando a pessoa se transforma em coisa”, complementa Leila.
Anderson Scardoelli
Fonte: fndc.org.br

NOTA DA CNBB SOBRE ÉTICA E PROGRAMAS DE TV


Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados Reality Shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.
Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.
Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso País e os importantes serviços por ela prestados à Sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.
Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.
Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade.
Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.
Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III).
Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.
Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.
Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana.
Brasília, 17 de fevereiro de 2011
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB.
Fonte: CNBB

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Catequese de Bento XVI – 25/01/2012

Boletim da Santa Sé

(Tradução de Mirticeli Medeiros - equipe CN Notícias)



CATEQUESE
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 25 de janeiro de 2012



Queridos irmãos e irmãs


Na catequese de hoje concentramos a nossa atenção sobre a oração que Jesus dirige ao Pai na hora do seu enaltecimento e da sua glorificação. Como afirma o Catecismo da Igreja Católica: “A tradição a define a oração sacerdotal de Jesus”. É aquela do nosso Sumo Sacerdote, a qual é inseparável do seu Sacrifício, da sua passagem (Páscoa) ao Pai, onde ele é inteiramente “consagrado” ao Pai. (n. 2747).

Esta oração de Jesus é compreensível na sua extrema riqueza, sobretudo se a colocamos no contexto da festa judaica da expiação, o Yom kippur. Naquele dia o Sumo Sacerdote completa a expiação por si mesmo, depois pela classe sacerdotal e enfim pela inteira comunidade do povo. O objetivo é o de conduzir o povo de Israel, depois das transgressões do ano, à consciência da reconciliação com Deus, à consciência de ser um povo eleito, ‘povo santo’ em meio aos outros povos. A oração de Jesus, apresentada no capítulo 17 do Evangelho Segundo João, retoma a estrutura desta festa. Jesus naquela noite se volta ao Pai no momento no qual está oferecendo a si mesmo. Ele, sacerdote e vítima, ora por si mesmo, pelos apóstolos e por todos aqueles que acreditarão n’Ele, pela Igreja de todos os tempos (Jo 17,20).

A oração que Jesus faz por si mesmo é o pedido da própria glorificação, do próprio enaltecimento na sua ‘hora’. Na realidade é mais um pedido e uma declaração de plena disponibilidade de entrar, livremente e generosamente, no desígnio do Pai que se cumpre na entrega, na morte e na ressurreição. Esta “Hora” é iniciada com a traição de Judas (Jo 13,31) e culminará na subida de Jesus ressuscitado ao Pai (Jo 20,17). A saída de Judas do cenáculo é comentada por Jesus com estas palavras: “Agora o Filho do Homem foi glorificado e Deus foi glorificado nEle” (Jo 13,31). Não acaso, Ele inicia a oração sacerdotal dizendo: “Pai, é chegada a hora: glorifica o teu Filho para que o Filho glorifique a ti” (Jo 17,1). A glorificação que Jesus pede por si mesmo como Sumo Sacerdote é o ingresso na plena obediência ao Pai, uma obediência que o conduz à sua mais plena condição filial: “E agora, Pai, glorifica-me diante de Ti com aquela glória que eu havia junto de Ti antes que o mundo existisse” (Jo 17,5). Esta disponibilidade e este pedido constituem o primeiro ato do sacerdócio novo de Jesus que é um doar-se totalmente na cruz, e exatamente sobre a cruz – o supremo ato de amor – Ele é glorificado, porque o amor é a alegria verdadeira, a glória divina.

O segundo momento desta oração é a intercessão que Jesus faz pelos discípulos que estiveram com Ele. Eles são aqueles dos quais Jesus pode dizer ao Pai: “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me destes. Eram teus e os destes a mim, e eles observaram a Sua Palavra” (Jo 17,6). “Manifestar o nome de Deus aos homens” é a realização de uma presença nova do Pai em meio ao povo, à humanidade. Este “manifestar” não é somente uma palavra, mas é a realidade em Jesus; Deus está conosco, e assim o nome -  a sua presença conosco, o ser um de nós – se “realizou”. Portanto, esta manifestação se realiza na encarnação do Verbo. Em Jesus Deus entra na carne humana, se faz próximo em modo único e novo. E esta presença tem o seu ápice no sacrifício que Jesus realiza na sua Páscoa de morte e ressurreição.

Ao centro desta oração de intercessão e de expiação em favor dos discípulos está o pedido de consagração; Jesus diz ao Pai: “Eles não são do mundo, também eu mandei-lhes ao mundo; por eles eu consagro a mim mesmo, para que sejam também eles consagrados na verdade” (Jo 17, 16-19). Pergunto: o que significa “consagrar” neste caso? Antes de tudo vale dizer que “Consagrado” ou “Santo” é propriamente somente Deus. Consagrar, portanto, quer dizer transferir uma realidade – uma pessoa ou coisa – para a propriedade de Deus. E nisto estão presentes dois aspetos complementares: de uma parte tirar das coisas comuns, segregar, colocar à parte do ambiente de vida pessoal do homem para serem doados totalmente a Deus; e da outra esta segregação, esta transferência à esfera de Deus, tem um significado próprio de envio, de missão: exatamente porque, doada a Deus, a realidade, a pessoa consagrada existe para os outros, é doada aos outros. Doar a Deus quer dizer não estar mais para si mesmo, mas para todos. É consagrado quem, como Jesus, é segregado do mundo e colocado à parte para Deus em vista de um objetivo e exatamente por isto está plenamente à disposição de todos. Para os discípulos, será continuar a missão de Jesus, ser doado a Deus para ser assim em missão por todos. A noite de Páscoa, o Ressuscitado, aparecendo aos seus discípulos, lhes dirá: “A paz esteja convosco. Como o Pai me envio assim eu vos envio” (Jo 20,21)

O terceiro ato desta oração sacerdotal estende o olhar até o fim do tempo. Nela Jesus se volta ao Pai para interceder em favor de todos aqueles que serão levados à fé mediante a missão inaugurada pelos apóstolos e continuada na história: “Não oro somente por estes, mas também por aqueles que acreditarão em mim mediante a Palavra deles”. Jesus reza pela igreja de todos os tempos, reza também por nós (Jo 17,20). O Catecismo da Igreja Católica comenta: “Jesus levou a pleno cumprimento a obra do Pai, e a sua oração, como o seu Sacrifício, se estende até a consumação dos tempos. A oração da Hora preenche os últimos tempos e os leva em direção à consumação” (n.2749).

O pedido central da oração sacerdotal de Jesus dedicada aos seus discípulos de todos os tempos é aquela da futura unidade de quantos acreditarão n’Ele. Tal unidade não é um produto mundano. Essa provém exclusivamente da unidade divina e chega a nós do Pai mediante o Filho e no Espírito Santo. Jesus invoca um dom que provém do Céu, e que tem o seu efeito – real e perceptível – sobre a terra. Ele reza “para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti. Que eles estejam em nós sejam também estes em nós, para que o mundo creia que Tu me enviastes” (Jo 17,21). A unidade dos cristãos de uma parte é uma realidade secreta que está no coração daqueles que creem. Mas, ao mesmo tempo, ela deve aparecer com toda a clareza na história, deve aparecer para que o mundo creia, tem um objetivo muito prático e concreto, deve aparecer para que realmente todos sejam uma coisa só. A unidade dos futuros discípulos, sendo em unidade com Jesus – que o Pai enviou pelo mundo – é também a fonte originária da eficácia das missões cristãs no mundo.

Podemos dizer que na oração sacerdotal de Jesus se cumpre a instituição da Igreja. Exatamente ali, no ato da última ceia, Jesus cria a Igreja. Já que, não é a Igreja  a comunidade dos discípulos que, mediante a fé em Jesus Cristo como enviado do Pai, recebe a sua unidade e é envolvida na missão de Jesus de salvar o mundo conduzindo-o ao conhecimento de Deus? Aqui encontramos realmente uma verdadeira definição da Igreja. A Igreja nasce da oração de Jesus. E esta oração não é somente palavra: é o ato no qual se consagra a si mesmo e por assim dizer, se sacrifica pela vida do mundo (Jesus de Nazaré, II)

Jesus reza para que os seus discípulos sejam uma coisa só. Em força de tal unidade, recebida e guardada, a Igreja pode caminhar no mundo sem ser do mundo (cfr Jo 17,16) e viver a missão que lhe foi confiada para que o mundo creia no Filho e no Pai que a enviou. A igreja se torna então o lugar no qual se continua a missão do próprio Cristo: conduzir o mundo da alienação do homem em direção a Deus e a si mesmo, para fora do pecado, a fim que volte a ser o mundo de Deus.

Queridos irmãos e irmãs, colhemos alguns elementos da grande riqueza da oração sacerdotal de Jesus, que vos convido a ler e meditar, para que os guie no diálogo com o Senhor, nos ensine a rezar. Também nós, então, na nossa oração, pedimos a Deus que nos ajude a entrar, de modo mais pleno, no projeto que Ele tem sobre cada um de nós, peçamos à Ele para sermos “consagrados” a Ele, para pertencer-lhe sempre mais para poder amar sempre mais os outros, os próximos e os que estão distantes; peçamos à Ele para sermos sempre capazes de abrir a nossa oração às dimensões do mundo, não fechando-a no pedido de ajuda pelos nossos problemas, mas recordando diante do Senhor o nosso próximo, aprendendo a beleza de interceder pelos outros; peçamos à Ele o dom da unidade visível entre todos os que creem em Cristo – invocamos isto com força na semana de oração pela Unidade dos Cristãos -  oremos para estarmos prontos para responder a qualquer um que nos pergunte acerca da esperança que está em nós (cfr. IPT 3,15). Obrigado.

Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões 2012

Boletim da Santa Sé

(Tradução de Nicole Melhado - equipe CN Notícias)



Mensagem
Chamados a fazer resplandecer a Palavra de verdade (Lett. ap. Porta fidei, 6)
Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões
Quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Queridos irmãos e irmãs!


A celebração do Dia Mundial das Missões deste ano está carrega de um significado todo especial. A recordação do 50º aniversário do Decreto conciliar Ad gentes, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos sobre o tema da nova evangelização contribuem para reafirmar a vontade da Igreja de empenhar-se com maior coragem e ardor na missio ad gentes para que o Evangelho chegue até os extremos confins da terra.

O Concílio Ecumênico Vaticano II, com a participação dos Bispos católicos provenientes de cada canto da terra, foi um empenho luminoso para a universalidade da Igreja, acolhendo, pela primeira vez, um alto número de Padres Conciliadores provenientes da Ásia, África, América Latina e da Oceania. Bispos missionários e bispos nativos, Pastores de comunidades espalhadas entre as populações não cristãs, que buscavam, no Assizes, conciliar a imagem da Igreja presente em todos os continentes, e que eram os intérpretes das realidades complexas do então chamado “Terceiro Mundo”. Ricos em experiências derivadas por serem Pastores de Igrejas jovens e em caminho de formação, animados pela missão pela difusão do Reino de Deus, esses contribuíram de maneira relevante na reafirmação da necessidade e urgência da evangelização ad gentes, e, assim, levar, ao centro da eclesiologia, a natureza missionária da Igreja.

Eclesiologia missionária
Hoje, essa visão não falhou, de fato, experimentou uma reflexão proveitosa teológica e pastoral e, ao mesmo tempo, retorna com renovada urgência, pois ampliou o número daqueles que ainda não conhecem Cristo: “Os homens que esperam Cristo ainda são numerosos”, afirmava o beato João Paulo II, na Encíclica Redemptoris missio sobre a permanente validade do mandamento missionário, e acrescentava: “Não podemos ficar tranquilos, pensando nos milhões de nossos irmãos e irmãs, também redimidos pelo sangue de Cristo, que vivem sem conhecer o amor de Deus” (n. 86).

Eu também, ao instituir o Ano da Fé, escrivi que “hoje, então, envia-nos nas ruas do mundo para proclamar o Seu Evangelho a todos os povos da terra” (Carta. ap. Porta fidei, 7); proclamação que, como dizia também o Servo de Deus Paulo VI, na Exportação apostólica Evangelii nuntiandi, “não é para a Igreja uma contribuição facultativa: é dever a ela incumbida pelo Senhor Jesus, a fim que os homens possam crer e serem salvos. Sim, esta mensagem é necessária, é única, é insubstituível” (n. 5).

Precisamos, portanto voltar ao mesmo zelo apostólico das primeiras comunidades cristãs, que mesmo pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e testemunho, de difundir o Evangelho em todo mundo até então conhecido.
Não é de se maravilhar que o Concílio Vaticano II e o sucessivo Magistério da Igreja insistam, de modo especial, sobre o mandamento missionário que Cristo confiou a seus discípulos e que deve ser empenho de todo Povo de Deus, Bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e leigos.
O cuidado de anunciar o Evangelho em cada parte da terra pertence primeiramente aos Bispos, diretamente responsáveis pela evangelização no mundo, seja como membros do colégio episcopal, seja como Pastores das Igrejas particulares. Esses, de fato “foram consagrados não somente para uma diocese, mas para a salvação de todo mundo” (João Paulo II, Carta enc. Redemptoris missio, 63), “mensageiros da fé que levam novos discípulos a Cristo” (Ad gentes, 20) e tornam “visível o espírito e o ardor missionário do povo de Deus, de modo que toda a diocese se torne missionária” (ibid., 38).

A prioridade da evangelização

O mandamento de pregar o Evangelho não se limita, portanto, a um Pastor, em atenção à porção do povo de Deus confiado aos seus cuidados pastorais, ou em enviar um sacerdote, leigo ou leiga Fidei Donum [enviados em missão temporariamente pelas dioceses]. Esse deve envolver toda a atividade da Igreja particular, todos os seus setores, em suma, todo o seu ser e sua obra.
O Concílio Vaticano II indicou com clareza e o Magistério sucessivamente defendeu fortemente. Isso exige adequar constantemente aos estilos de vida, planejamentos pastorais e organizações diocesanas para esta dimensão fundamental do ‘ser Igreja’, especialmente no nosso mundo que passa por mudanças contínuas.
E isso vale também aos Institutos de Vida Consagrada e às Sociedades de Vida Apostólica, bem como aos Movimentos eclesiais: todos os componentes do grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente questionados pelo mandamento do Senhor de pregar o Evangelho, a fim que Cristo seja anunciado a todos.

Nós Pastores, os religiosos, as religiosas e todos os fiéis em Cristo, devemos nos colocar sobre as pegadas do apóstolo Paulo, “prisioneiro de Cristo pelos pagãos” (Ef 3,1), que trabalhou, sofreu, lutou para disseminar o Evangelho em meio aos pagãos (cfr Ef 1,24-29), sem poupar energia, tempo e meios para fazer ser conhecida a Mensagem de Cristo.
Também hoje a missão ad gentes deve ser horizonte constante e o paradigma de cada atividade eclesial, porque a identidade da Igreja é constituída pela fé no Mistério de Deus, que se revela em Cristo para levar-nos a salvação, e da missão de testemunhá-Lo e anunciá-Lo ao mundo, até a Sua volta.
Como São Paulo, devemos ser atentos aos afastados, aqueles que não conhecem ainda Cristo e não experimentaram a paternidade de Deus, na consciência que “a cooperação missionária se deve estender hoje a formas novas incluindo não somente a ajuda econômica, mas também a participação direta na evangelização” (João Paulo II, Carta. enc. Redemptoris missio, 82). A celebração do Ano da fé e do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização serão ocasiões propícias para um aumento da cooperação missionária, sobretudo nesta segunda dimensão.
Fé e anúncio
A ânsia de anunciar Cristo nos impulsiona também a ler a história para detectar os problemas, as aspirações e as esperanças da humanidade, que Cristo deve sanar, purificar e preencher com sua presença. A Sua Mensagem, de fato, é sempre atual, está próprio no centro da história e é capaz de dar resposta as inquietações mais profundas de cada homem.

Por isso, a Igreja, em todos seus elementos, deve estar consciente que “os imensos horizontes da missão eclesial, a complexada da situação presente pede hoje modalidade renovadas para poder comunicar eficazmente a Palavra de Deus (Bento XVI, Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 97). Isto exige, antes de tudo, uma renovada adesão de fé pessoal e comunitária ao Evangelho de Jesus Cristo, “num momento de profunda mudança como aquele que a humanidade está vivendo” (Carta. ap. Porta fidei, 8).
Um dos obstáculos para o impulso da evangelização, de fato, é a crise da fé, não somente do mundo ocidental, mas de grande parte da humanidade, que simplesmente tem fome e sede de Deus e deve ser convidada e conduzida ao Pão de Vida e Água Viva, como a Samaritana que vai ao poço de Jericó e dialoga com Cristo.

Como conta o Evangelista João, a história dessa mulher é particularmente significativa (cfr Jo 4,1-30): ela encontra Jesus, que lhe pede de beber, mas depois lhe fala de uma água nova, capaz de acabar com a sede para sempre. A mulher, no início, não compreende, permanece no plano material, mas lentamente é conduzida pelo Senhor a cumprir um caminho de fé que a leva a reconhecê-Lo como o Messias.

E sobre este propósito, Santo Agostinho afirma: “depois de ter acolhido no coração Cristo Senhor, que outra coisa poderia fazer [esta mulher] se não abandonar o jarro e correr para anunciar a boa nova?” (Homilia 15, 30).

O encontro com Cristo como Pessoa viva que preenche a sede do coração não pode se não levar ao desejo de compartilhar com os outros a alegria desta presença e fazê-Lo ser conhecido para que todos possam experimentar. Ocorre renovar o entusiasmo de comunicar a fé para promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã, que estão perdendo a referência de Deus, de modo a redescobrir a alegria de crer.

A preocupação de evangelizar não deve jamais permanecer às margens da atividade eclesial e da vida pessoal do cristão, mas caracterizá-la fortemente, na consciência de serem destinatários e, ao mesmo tempo, missionários do Evangelho. O ponto central do anúncio permanece sempre o mesmo: o Kerigma do Cristo morto e ressuscitado para a salvação do mundo, o Kerigma do amor de Deus absoluto e total por cada homem e cada mulher, culmina no envio do Filho eterno e unigênito, o Senhor Jesus, que não hesitou em assumir a pobreza de nossa natureza humana, amando-a e resgatando-a, por meio da oferta de si sobre a cruz, do pecado, e da morte.
A fé em Deus, neste plano de amor realizado em Cristo, é, antes de tudo, um dom e um mistério a ser acolhido, no coração e na vida, e que se deve sempre agradecer ao Senhor. Mas a fé é um dom que nos é dado para que seja dividido; é um talento recebido para poder dar frutos; é uma luz que não deve ser escondida, mas deve iluminar toda a casa; é o dom mais importante que nos foi dado para nossa existência e não podemos detê-lo para nós mesmos.

O anúncio se faz caridade

“Ai de mim se não anunciar o Evangelho!”, dizia o apóstolo Paulo (1 Cor 9,16). Estas palavras ressoam com força para cada cristão e para cada comunidade cristã em todos os continentes. Também para as Igrejas nos territórios das missões, Igrejas em sua maioria jovens, normalmente de fundação recente, a missionaridade se torna uma dimensão congênita, também se esses próprios precisam ainda dos missionários.

Tantos sacerdotes, religiosos, religiosas, de cada parte do mundo, muitos leigos e até mesmo famílias inteiras, deixam os próprios países, as próprias comunidades locais e vão para outras igrejas para testemunhar e proclamar o Nome de Cristo, no qual a humanidade encontra a salvação. Trata-se de uma expressão de profunda comunhão, partilha e caridade entre as Igrejas, para que cada homem possa escutar e escutar novamente o anúncio que cura e aproxima-os dos Sacramentos, fonte de verdadeira vida.
Junto a este alto sinal de fé que se transforma em caridade, recordo e agradeço as Pontifícias Obras Missionárias, instrumentos para a cooperação às missões universais da Igreja no mundo. Através da ação delas, o anúncio do Evangelho se faz também intervenção na ajuda ao próximo, justiça aos mais pobres, oportunidade de educação nas aldeias mais remotas, assistência médica nos lugares mais afastados, emancipação da miséria, reabilitação de quem está marginalizado, sustento ao desenvolvimento dos povos, superando das divisões étnicas e respeitando a vida em cada fase.
Queridos irmãos e irmãs, invoco sobre a obra de evangelização ad gentes, e em particular sobre os operadores, a efusão do Espírito Santo, para que a Graça de Deus a faça caminhar mais decisivamente sobre a história do mundo. Com o beato John Henry Newman gostaria de rezar: “Acompanha, oh Senhor, os Teus missionário nas terras da evangelização, coloca as palavras certas em seus lábios, renda frutuosa sua fadiga”. Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja e Estrela da evangelização, acompanhe todos os missionários do Evangelho.

Vaticano, 6 de janeiro de 2012, Solenidade da Epifania do Senhor

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

REGIONAL NORDESTE III PROMOVE CURSO DE ATUALIZAÇÃO LITÚRGICO-MUSICAL.


Está acontecendo em Feira de Santana o terceiro curso de Atualização Litúrgico-Musical promovido pelo Regional Nordeste III.

Teve início no dia 19/01/2012 e irá até o dia 29 deste mês. A nossa Diocese está representada por quatro participantes num grupo de aproximadamente 30 pessoas. O Pe. José Renato Peixinho, de nossa Diocese, é também um dos membros da comissão de Liturgia do Regional que promove o curso. Para ele, este curso ajuda grandemente no avanço do conhecimento, formação aprofundada e vivência litúrgica nas paróquias e Dioceses que acolhem e promovem a participação.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ORDENAÇÃO DIACONAL


CONVITE
Imersos nas alegrias de Cristo Jesus e por celebrar os 20 anos do Seminário Maior Dom José Cornelis no ANO DA FÉ , proclamado pelo Papa Bento XVI, a Diocese de Alagoinhas, nossas famílias e nós, Seminaristas
DANILO LEAL DE SOUZA E RICARDO DOS SANTOS,
com o lema: "Para anunciar a Palavra e servir na caridade” ,temos a grata satisfação de convidar V. Sª Família a participarem conosco da
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
na qual seremos ordenados DIÁCONOS pela imposição das mãos e preces de ordenação do Senhor Bispo Diocesano Dom Paulo Romeu Dantas Bastos.
A ordenação realizar-se-á no dia 07 de fevereiro de 2012, às 19h30, na Igreja Catedral de Santo Antônio – Alagoinhas/BA.
Contatos:
Sem. Danilo: lealdesouza@hotmail.com ou (79)9997-0702.
Sem. Ricardo: ricardosabedoria@hotmail.com ou (71)9201-6441.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Encontro Nacional da Pastoral da Juventude começa neste domingo em Maringá


ENPJ2012A cidade paranaense de Maringá recebe a partir de domingo, 8, mais de 600 jovens vindos de todas as regiões do Brasil para participar do 10º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (ENPJ). Até o dia 15 de janeiro estão programadas atividades como palestras e trabalhos em grupos para refletir, partilhar e celebrar a vida e a caminhada dos grupos de jovens. É a primeira vez que o encontro acontece em uma cidade da região sul do país.
“Somos Igreja Jovem” é o tema central desta edição. “Este 10º encontro marca uma etapa fundamental no processo de evangelização da juventude. Com a participação dos jovens que virão representando todas as dioceses do Brasil, nós queremos juntos retomar este caminho fazendo com que cada jovem seja protagonista, jovem evangelizando jovem”, destaca o arcebispo de Maringá, dom Anuar Battisti.
O encontro também vai reunir vários bispos do Brasil e especialistas e autoridades que trabalham com o público juvenil. Já estão confirmadas as presenças da Secretária Nacional de Juventude (SNJ), Severine Carmem Macedo, do Secretário Executivo da SNJ, Rodrigo Amaral, representando o ministro-chefe da Secretária-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Gabriel Medina.
Programação
O encontro terá início no domingo com a celebração da missa que será presidida pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro da Silva, na Catedral de Maringá. Na segunda-feira, 9, uma cerimônia no Centro de Formação Bom Pastor, local do encontro, vai marcará abertura oficial dos trabalhos.
Assessores e especialistas vão conduzir com os jovens, no decorrer da semana, atividades contemplando temas como o Concílio Vaticano II, o projeto de revitalização da Pastoral Juvenil da América Latina, políticas públicas e direitos para a juventude, as diretrizes da ação evangelizadora da Igreja do Brasil, a Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens, entre outros. A proposta visa possibilitar um amplo olhar sobre a realidade juvenil brasileira a partir das experiências dos grupos de jovens.
Na terça-feira, 10, o dia será dedicado a um trabalho de visitação missionária. Os jovens serão divididos em grupos e acolhidos em 12 paróquias da arquidiocese de Maringá, onde terão a possibilidade de conhecer as realidades locais e também partilhar as experiências de ser Igreja de outras regiões do país.
A missa de encerramento do 10º ENPJ vai acontecer no sábado, 14, na paróquia Nossa Senhora de Guadalupe. A celebração terá início às 15h e será presidida pelo arcebispo dom Anuar Battisti. Depois da celebração, por volta das 17:30h, os jovens vão se concentrar no estacionamento do estádio Willie Davids para realizar uma marcha em favor da Campanha Contra a Violência e o Extermínio de Jovens. A manifestação será acompanhada de um trio elétrico e vai terminar na Praça da Prefeitura.
Além do tema, “Somos Igreja Jovem”, o encontro tem o lema “Na ciranda da vida, a nossa missão é amar sem medida” e a iluminação bíblica extraída do evangelho de João, “Ele tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Durante todos os dias da programação, uma equipe de jovens estará atualizando com notícias e imagens do encontro o hotsite www.pj.org.br/enpj e as redes sociais da Pastoral da Juventude.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Batismo, porta da vida espiritual


Neste mês de janeiro, a Igreja celebra o início da vida pública de Jesus, por meio do Batismo realizado no Rio Jordão por João Batista, e encerra, com isso, o ciclo do Natal. Receber o sacramento do batismo significa participar da morte e ressurreição de Cristo, além de ser o começo de uma caminhada como filhos e filhas de Deus, na qual a pessoa é incorporada a Cristo e à Igreja. “Ide, ensinai a todos e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).
Oriunda do grego, a palavra batismo significa “mergulhar”, e ao ser imerso nas águas batismais, a pessoa renasce como nova criatura, renovada pelo poder do Espírito Santo e participante da família Trinitária. Conforme o Catecismo da Igreja Católica, o batismo é o sacramento da fé. “Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão: ‘o Batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra’”.
De acordo com o diácono José Apolônio, da Paróquia São João Evangelista, em Mussurunga, ao ser batizada a pessoa deixa a condição de criatura para se tornar filha de Deus. “Jesus nos diz que quem crê e for batizado será salvo e que quem não crê será condenado. Portanto, através do batismo nós recebemos a salvação, mas é preciso manter essa salvação”, afirma. Ele lembra ainda que, para a Igreja Católica, não existe uma idade para receber o sacramento do batismo. “Quando nós católicos levamos as nossas crianças para serem batizadas, nós queremos fazer com que também elas façam parte dessa consagração a Deus”, diz.
A Igreja orienta que os fiéis batizados sejam conduzidos por pessoas que tenham condições de educa-los na fé. São os padrinhos que assumem, junto com os pais, o dever de ajudar na caminhada. Diante de tal responsabilidade, é necessário que as pessoas escolhidas para apadrinhar sejam batizadas e vivam o mistério batismal no dia a dia. A auxiliar de serviços gerais, Heolete Trabuco Alves, sabe muito bem a responsabilidade que assumiu ao batizar duas meninas. “Eu tenho plena consciência de que ser madrinha é ser uma segunda mãe e que, além de estar sempre presente, é necessário ajudar no amadurecimento da fé”, afirma.

Papa criará 22 novos cardeais em fevereiro


Mirticeli Medeiros
Da Redação



''Gostaria de convocar a todos a rezar pelos novos eleitos'', salienta Papa
Finalmente, o anúncio tão esperado: a convocação de um novo consistório por parte do Papa Bento XVI. Nesta sexta-feira, Solenidade da Epifania do Senhor, o Santo Padre anunciou da sacada do Palácio Apostólico, durante a oração mariana do Angelus, no Vaticano, o 4º Consistório de seu Pontificado, que desta vez, criará 22 novos cardeais para a Igreja.

No dia 18 de fevereiro deste ano serão apresentados ao mundo os novos membros do Colégio Cardinalício, entre os quais, está o brasileiro Dom João Braz de Aviz que foi arcebispo de Brasília e hoje é prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, no Vaticano. Na lista, também foram nomeados 3 padres, uma prática incomum, já que, geralmente, os pontífices dão o título cardinalício a bispos e arcebispos.

“Os cardeais tê a missão de ajudar o Sucessor do Apóstolo Pedro no desenvolvimento do seu Ministério de confirmar os irmãos na fé e de ser princípio e fundamento da unidade e da comunhão da Igreja”, disse Bento XVI hoje.

Eis a lista dos próximos cardeais, segundo a ordem lida por Bento XVI durante o Angelus:

1 – Dom Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos
2 – Dom Manuel Monteiro de Castro, Penitenciário Maior
3 – Dom Santos Abril y Castelló, arcipreste da Basílica Papal de Santa Maria Maior
4 – Dom Antonio Maria Veglió, ´presidente do Pontificio Conselho da Pastoral para os Imigrantes e itinerantes
5 – Dom Giuseppe Bertello, Presidente da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano e Presidente do Governatorato do Estado
6 – Dom Francesco CoccoPalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os textos legislativos.
7 – Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica
8 – Dom Edwin Frederick O'Brien, Gran Mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém
9 – Dom Domenico Calcagno, Presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica
10 – Dom Giuseppe Versaldi, Presidente da Prefeitura dos assuntos Econômicos da Santa Sé
11 – Sua Beatitude George Alencherry, arcebispo Maior de Emakulan-Andamaly dos Siro-Malabareses (Índia)
12 – Dom Thomas Christopher Collins, arcebispo de Toronto (Canadá)
13 – Dom Dominik Duka, arcebispo de Praga (República Tcheca)
14 – Dom Willem Jacobus Eijk, arcebispo de Utrecht (Países baixos)
15 – Dom Giuseppe Betori, arcebispo de Firenze (Itália)
16 – Dom Timothy Michael Dolan, arcebispo de Nova Iorque (Estados Unidos da América)
17 – Dom Rainer Maria Woelki, arcebispo de Berlin (Alemanha)
18 – Dom Jonh tong Hon, bispo de Hong Kong (China)
19 – Sua Beatitude Lucian Muresan, arcebispo Maior de Fagaraas e Alba Iulia dos Romenso (Romania)

Padres que receberam título cardinalício

20 – Mons. Julien Ries, sacerdote na Diocese de Namur e professor emérito das religiões na Universidade Católica de Louvain
21 – Padre Prosper Grech O.S.A, professor de várias Universidades Romanas e Consultura da Congregação para a Doutrina da fé
22 – Padre Karl Becker S.I, docente emérito da Pontifícia Universiadade Gregoriana e por anos consultor da Congregação para a Doutrina da Fé.

A partir de 20 de fevereiro o Colégio Cardinalício terá 214 membros, entre os quais, 125 serão eleitores.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

CNBB lança concurso para música do hino da Campanha da Fraternidade 2013

CFA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está lançando o concurso para a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2013. A letra já foi escolhida a partir de concurso próprio e as composições para a música devem ser enviadas à CNBB até dia 25 de março de 2012.
A Campanha da Fraternidade de 2013 tem como tema “Fraternidade e juventude”, e lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Cf. Eclo, 38,8)
“Refletir sobre a realidade das juventudes no contexto da atual cultura midiática, para compreender seu impacto na vida dos jovens à luz do evangelho, acolhendo-os como sujeitos e, com eles, construir relações e estruturas que promovam a Vida”, é o objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2013.
“A CNBB agradece a todos os que participaram do concurso da letra e solicita a colaboração dos compositores para a criação de uma música fluente e bela para o hino da CF 2013, contribuindo no trabalho de evangelização da juventude”, afirmou o assessor da CNBB para a Música Litúrgica, padre José Carlos Sala.

TESTEMUNHOS!

Nome: Tercilia
 
E-mail: ailicret@hotmail.com
 
Idade: 20 anos
 
Cidade: Jandira-SP
 
Titulo: Não acreditava em Nossa Senhora
 
Testemunho:
 
Irmãos, faço questão de contar este testemunho para honrar o nome de NOSSA SENHORA pois tão grande foi seu amor por mim.

Eu não acreditava no amor e nem mesmo na existência de poder da Virgem santíssima, sempre muito debochada e irônica a este assunto.
Tenho uma amiga evangélica e comentei que queria mostrar a ela a Catedral da Sé e a Igreja de São Gonçalo. Chegando lá expliquei o significado do altar e de cada coisa que eu sabia. Procurei entre as imagens NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, mas não estava.Comentei a ela que eu não acreditava mas achava uma Santa muito bonita. Ela também fez um comentário de que não acreditava.

Saindo da Igreja de São Gonçalo ao atravessar o farol passa um Senhor com NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS dentro de uma espécie "caixa" transparente, corri e disse: Sr, deixa minha amiga ver está Santa?

Ele muito gentil, parou e nos mostrou. Eu disse Obrigada e tentei seguir adiante. Minha amiga ficou maravilhada com a beleza daquela Imagem de Nossa Senhora das Graças, e começou a conversar e fazer várias perguntas. Este homem conversou conosco durante aproximadamente 2 horas, a impressão que eu tinha é que estava apenas 20 minutos conversando, o Espírito Santo tocou ele de uma forma que fez comentários, relatou milagres,
experiências próprias entre outras inúmeras coisas.

Terminando a conversa ele disse:
- Filhas, voltem aqui Maria as espera!

Eu sorri e olhei dizendo que retornava, ao terminar aquela conversa me senti diferente, minha amiga fizera o mesmo comentário que achou tudo lindo e muito diferente.

No outro dia não pudemos conter a ansiedade, lá estávamos nós na Igreja novamente, conhecemos outras pessoas maravilhosas. Fui convidada para rezar 1.000 AVE MARIA, nossa foi um baque, para quem não respeitava um terço, rezar 1.000 era muita coisa.

Mas aceitei a proposta, estava desempregada já tendo feito mais de 30 entrevistas e nada dava certo, sempre tinha algo para atrapalhar a situação.

No dia 13/05/08 fui rezar 1.000 AVE MARIA na Igreja de São Gonçalo começou 08:00 às 14:00. Pedi a NOSSA SENHORA  que iluminasse meu caminho com um emprego, pois já estava desanimada e muito triste por tentar tanto e nada dar certo, pensei: OH,Mãe gostaria tanto de encontrar um emprego que desta vez fosse uma boa empresa, digno, conforme vossa vontade, que eu pudesse dedicar tempo à igreja e ao próximo, tempo para pedir perdão por todas as vezes que não te respeitei, amei e a busquei de sincero coração.

Terminando as 1.000 AVE MARIA ás 14:00, a sensação que eu e minha amiga tivemos é que acabara de começar, pois não houve cansaço, sono e muito menos preguiça.

No mesmo dia às 14:30 na fila da CAIXA ECONÔMICA indo receber a 2ª parcela do seguro desemprego, o celular tocou, fui chamada para fazer uma entrevista no Grupo Votorantim. A moça explicou a respeito da vaga e agendou a entrevista para o dia seguinte. Meu coração saltava de alegria, naquele momento eu já sabia que foi preparado por Nossa Senhora,n o dia seguinte chegando na empresa eu já me sentia trabalhando, era uma certeza tão grande que tomava conta de meu coração.

Fiz os testes, provas, dinâmica e entrevista com o gerente do setor, no mesmo dia me falaram na hora que fui aprovada e já pediram para levar os documentos no dia seguinte. O horário que fiquei em oração para 1.000 AVE MARIA foi 08:00 às 14:00, foi este o mesmo horário determinado de trabalho, conforme pedi que pudesse ter tempo para agradecer e louvar a MÃE RAINHA.

Vou iniciar o primeiro dia de treinamento amanhã 19/05, não encontro palavras que possa expressar minha gratidão e sincero amor por Deus e Maria nossa Mãe.

Fica este como um exemplo de amor materno que NOSSA SENHORA tem conosco, mesmo quando não sabemos ama-la e respeita-la como merece.

Peço a todos que divulguem em suas comunidades a oração das 1.000 AVE MARIA, pois tamanho foi seu poder que até mesmo minha amiga evangélica foi convertida e será batizada em nossa igreja católica.

Somente Deus sabe tudo que passei durante esses dias, mas em nenhum momento me deixou sozinha e desamparada, obrigada PAI AMADO por sua infinita misericórdia.

Louvado seja nosso Senhor!!

  



Nome: Rubislene
 
E-mail: rubislene@ig.com.br
 
Idade: 39 anos
 
Cidade: São Paulo-SP
 
Titulo: O que Deus uniu o homem não separa
 
Testemunho:
 
Namorei um rapaz nove anos, nos casamos e com um ano de casamento eu grávida de 3 meses. Nos separamos. Foi muito sofrimento, isso em 1996.

Mais eu sempre fui católica e fiel ao meu matrimônio, crie meu filho com muito amor e dignidade, e meu marido perdido no mundo, bebendo usando drogas, no mundo da orgia, mas eu nunca deixei de rezar por ele, e ama-lo.

Em agosto de 2006, ele me procura pedindo o divórcio > meu mundo desabou... Mais nunca deixei de acreditar nas palavras de Deus: o que DEUS uniu o homem, não separa.

Nesses 10 ano fui fiel amo meu matrimônio, pois sabia se tivesse outra pessoa estava vivendo em pecado, e não podia receber o corpo de CRISTO.

Em Novembro de 2006 ele me procurou, nós reatamos, compramos uma casa e em 17/08/2007 fomos morar juntos.

Nosso filho hoje com 11 anos finalmente tem um pai, honesto, trabalhador sem vício, um ótimo pai e um ótimo marido.




 Nome: Lindoia Maria Branco Cavalcanti

E-mail: lindoiabranco@hotmail.com

Idade: 47 anos

Cidade: Recife-PE

Titulo:
Minha aflição acabou

Testemunho:
Fiz uma mamografia e deu umas manchas, o médico pediu para eu fazer uma biopsia com raio X para ver o se era benigno ou maligno tais manchinhas.

Entreguei tudo nas mãos de Jesus de Maria dos Anjos, Arcanjos, Santos, passei 15 dias sofrendo sem saber o que sorrir, não dormia bem, nem comia direitos e no computador rezando, clamando, fiz orações belíssimas, conheci a oração de Nossa Senhora das Lágrimas, fiz as dores de Nossa Senhora, a via sacra diversas vezes, tudo que se refere ao Sangue Poderoso de Jesus, e pedi a Jesus que só precisava de uma pouquinho de uma gota do seu sangue para meu exame dá tudo bem.

Pedi muita oração nos sites católicos, recebi ontem o resultado. Antes eu fui me confessar, o Padre Mesquita foi legal comigo, as l6:50 eu estava no laboratório quando a moça me deu o resultado eu chorei, tremi e ela a Senhora não está entendendo, mas meu choro era de agradecimento a Jesus pois é calcificação e nada de maligno, Jesus milhões de vezes obrigado, o Sr. me deu uma riqueza imensa o TEU SANGUE PODEROSO, amém.
 

A caridade de Bento XVI, próximo dos mais pobres da terra




Bento XVI ofereceu mais de R$ 7 milhões para ajudar as pessoas atingidas por situações de emergência em todo o mundo em 2011. As ajudas foram repassadas por meio do Pontifício Conselho ‘Cor Unum’, organismo de caridade da Santa Sé.

Em entrevista ao jornal Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’, Dom Giampietro Dal Toso, secretário do Pontifício Conselho, explica que deste total, foram doados o equivalente a cerca de R$ 3,7 milhões para a Fundação Populorum Progressio a serviço das comunidades rurais da América Latina e do Caribe.

Também foram destinados cerca de R$ 3,4 milhões para os projetos da Fundação João Paulo II para o Sahel - região da África entre o deserto do Saara e as savanas ao sul – e no apoio aos países africanos ameaçados pela desertificação.

“Não são números exorbitantes, mas o seu valor reside no fato que manifestam o desejo do Papa de estar próximo dos muitos pobres da terra” - acrescentou o secretário do Conselho.

As situações de emergência atendidas compreendem o terremoto, o tsunami e o consequente desastre nuclear em Fukushima, no Japão; as inundações no sudeste asiático, América Central e Filipinas; a reconstrução do Haiti após o terremoto de 2010; e a crise alimentar no Chifre da África.

Segundo Dom Giampietro Dal Toso, “a crise econômica pesa sobre as famílias e é significativo como a Caritas, em diversos níveis, ou como o Banco Alimentar, na Itália, estejam cada vez mais comprometidos em assegurar itens de primeira necessidade a famílias pobres, idosos e pais com filhos”.


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por
Rádio Vaticano

Vaticano cria Ordinariato Anglicano-católico nos EUA


Leonardo Meira

Da Redação, com infocatolica.com (tradução de CN Notícias)



Frei Jeffrey Stennson, ex-bispo episcopaliano, foi nomeado primeiro Ordinário
O dia 1º de janeiro de 2012 já entrou na história do ecumenismo norte-americano. Nesse dia, o Papa Bento XVI erigiu o primeiro Ordinariato estadounidense para os Episcopalianos e outros Anglicanos que desejem entrar em comunhão com a Igreja Católica sem perder seu legítimo patrimônio anglicano, com sede em Houston (Texas-EUA).

O nome oficial da estrutura recém-criada é "Ordinariato da Sé de São Pedro". Assim como o Ordinariato inglês denominou-se "Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham", recordando uma famosa invocação mariana da Inglaterra anterior à Reforma, o Ordinariato norte-americano recebeu o seu nome para sublinhar a adesão ao Romano Pontífice.

Acesse
.: Saiba mais sobre o Ordinariato

Este é o segundo Ordinariato anglocatólico do mundo, após o Ordinariato inglês, criado faz um ano. Já foram recebidas solicitações de ingresso de cerca de cem clérigos anglicanos e de mais de mil leigos dos Estados Unidos, de 22 paróquias ou grupos distintos. Duas dessas comunidades (São Lucas, em Maryland, e São Pedro da Roca, no Texas) já haviam entrado em comunhão com a Igreja no ano passado, com a intenção de integrar-se ao Ordinariato quando esse fosse criado.

O antigo bispo episcopaliano Jeffrey N. Stennson foi nomeado como primeiro ordinário. Ele converteu-se ao catolicismo em 2007 juntamente com sua esposa Debra e foi ordenado sacerdote católico dois anos depois. O vigário-geral do Ordinariato será Scott Hurd, também antigo pastor episcopaliano.

A preparação para a criação do Ordinariato norte-americano foi dirigida pelo Arcebispo de Washington, Cardeal Donald Wuerl.

O Ordinariato nos Estados Unidos apresenta uma diferença muito significativa com relação ao caso inglês. Nos Estados Unidos, já existiam cerca de 15 paróquias e comunidades católicas procedentes do anglicanismo, graças a uma iniciativa do Papa Beato João Paulo II. Em 1980, aprovou-se a chamada Provisão Pastoral, na qual o Papa permitia a ordenação, como sacerdotes católicos, de antigos clérigos anglicanos casados. Desde então, cerca de 90 ex-pastores episcopalianos tornaram-se católicos e foram ordenados como sacerdotes. Em vários casos, os pastores trouxeram consigo à Igreja grupos inteiros de fiéis, que formaram comunidades e paróquias marcadas pelas tradições anglicanas e com um desejo de conservar essas tradições.

Quase todos esses grupos encontram-se nos estados do Texas e da Pennsylvania e se espera que todos ou a maioria integrem-se ao novo Ordinariato, conferindo a esse uma organização e infraestruturas próprias, de que ainda carecem o Ordinariato inglês. Essa experiência de várias décadas permitiu a aprovação, em 2003, de um Livro litúrgico próprio, que recolhe a tradição anglicana, despojada de aderências protestantes, o chamado Uso Anglicano. O Livro do Culto Divino (Book of Divine Worship) contém elementos do Livro da Oração Comum (Book of Common Prayer) anglicano e do Missal Romano.

A criação dos Ordinariatos inglês e norte-americano, além da futura formação de um Ordinariato australiano, supõe um novo enfoque do ecumenismo com a Comunhão Anglicana. Após décadas de um ecumenismo mais teórico, que levou a um certo desencanto, sobretudo pelo distanciamento que supôs a ordenação de mulheres e homossexuais no Anglicanismo, os Ordinariatos constituem uma iniciativa ecumênica mais realista e com resultados mais concretos.

Espera-se que os membros dos Ordinariatos sejam inicialmente pouco numerosos, mas a existência dos mesmos tem grande relevância para a relação com outras confissões, especialmente os anglicanos. De acordo com a diretora de Comunicações da Arquidiocese de Washington, Susan Gibbs, "trata-se do maior esforço para a reunificação dos últimos quinhentos anos".

A INCRÍVEL INVERSÃO DE VALORES

Pe. Renato Peixinho


Depois que ouvi o depoimento de uma senhora comecei a pensar seriamente sobre os valores da “modernidade”. Ela, com 50 anos de casada, foi considerada muito atrasada, por algumas jovens que acharam um absurdo ter que aturar um mesmo homem por 50 anos.
Em outro caso, a mulher foi chamada de louca, ignorante, retardada... por muitas pessoas, inclusive médicos, por estar grávida do seu quarto filho em apenas seis anos de casada. (Sabe-se que há países onde ter mais de um filho é crime)
Casar? Para quê? Há! Os amigos merecem uma festa! Mas é melhor juntar os “panos” se não der certo é só separar! Ainda tem gente que se preserva virgem até o casamento, esse parece o maior dos absurdos.
Não quero aqui defender necessariamente a virgindade sexual e muito menos o casamento religioso, mas quero lembrar que são inúmeros os jovens, sobretudo do sexo feminino, que sofrem muito por ter se entregado de corpo e alma tão cedo. Corações dilacerados, traumas para o resto da vida, gravidez indesejada, corpos contaminados de químicos anticépticos, doenças terríveis, assassinato de criancinhas ainda na barriga, mães solteiras, crianças órfãs, são algumas das conseqüências do uso dos corpos pelo bem prazer e como objeto.
Lembro ainda do homem considerado por muitos como idiota, por ter devolvido um pacote de 100 mil reais que encontrou.
Como ficam as religiões neste contexto? Ainda há espaço para pregar e acreditar no valor da honestidade, da fidelidade no matrimônio, da relação sexual como algo Divino, do corpo como Sagrado e Templo de Deus, dos filhos como sinal de bênçãos, da pobreza como virtude...?
Às vezes, me sinto um “peixe fora d`água” por acreditar buscar e viver sonhos e ideais que parecem contrários aos pensamentos e sistema vigentes.
Mesmo assim, Prefiro ser considerado retrógado em vez de moderno, prefiro ser considerado radical ou mesmo louco, prefiro ser contra esta sociedade cruel e desumana que a cada dia parece consolidar-se.
Acredito estar no caminho certo, apesar de parecer contrário, espero ser iluminado pelo Espírito Santo e encontrar as respostas em Deus e na sua Palavra. Rezemos para que Deus e seu Ensinamento sejam o verdadeiro critério e guia da humanidade.
Por: Pe. Renato Peixinho

Texto Base da CF 2012 é lançado em São Paulo

lancamentocf20121Na noite de quinta-feira, 3, no auditório da sede do Regional Sul 1 da CNBB(São Paulo), o arcebispo de São Paulo e presidente do Regional, dom Odilo Pedro Scherer, recepcionou os participantes ao evento de lançamento do texto base da Campanha da Fraternidade 2012, que terá como tema "Fraternidade e Saúde Pública".
O lançamento também contou com a presença do vice-presidente do Regional, dom Moacir Silva; do secretário-geral, dom Tarcísio Scaramussa; do bispo referencial da CF no Regional, dom Fernando Legal; do coordenador da CF no Regional, padre Cícero Soares da Silva Neto e do secretário executivo da Campanha da Fraternidade no estado de São Paulo, Antônio Evangelista.
Dom Odilo destacou a importância da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de ter escolhido a “Saúde Pública” como tema para a Campanha da Fraternidade do próximo ano. Salientou que é preciso que toda sociedade se mobilize, em colaboração com o Estado, para possibilitar um atendimento digno e saúde para todos, especialmente àqueles que não têm acesso à assistência de Saúde Pública com suas necessidades e dignidade.
lancamentocf20122Antônio Evangelista, assessor da Campanha no estado, fez um breve relato do encontro de Preparação da CF 2012 de São Paulo, realizado entre os dias 21 a 23 de outubro, para Estudo da CF, em vista dos objetivos gerais da Campanha sobre saúde pública.
O padre Anísio Baldessin apresentou o texto-base, com sua descrição da realidade da saúde no Brasil, sua fundamentação bíblica e espiritual, suas indicações para a ação transformadora no mundo da saúde. Destacou que ele sintetiza e discute a dura realidade da Saúde Pública: “Há muito tempo, ela vem sendo considerada a principal preocupação e pauta reivindicatória da população brasileira, no campo das políticas públicas”, destacou.
Ao longo do texto, o subsídio da CNBB chama a atenção para três conceitos importantes: I. O cuidado com o doente; II. A prática de hábitos de vida saudável; III. Exigência de melhoria no sistema público de saúde, com atenção especial ao SUS.
Ao final da reflexão sobre o texto base, o coordenador nacional da Pastoral da Saúde, Sebastião Venâncio falou da Pastoral da Saúde, do trabalho desenvolvido, dos cerca de 80 mil agentes voluntários no Brasil e da participação dos Conselhos de Saúde.
A Campanha do próximo ano tem como tema "Fraternidade e saúde pública", e como lema "Que a saúde se difunda sobre a terra!" (Eclo, 38, 8). O objetivo geral é "Promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das políticas públicas da área, para contribuir na qualificação, no fortalecimento e na consolidação do SUS, em vista da melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população".
Fotos: Luciney Martins
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