sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Batismo, porta da vida espiritual


Neste mês de janeiro, a Igreja celebra o início da vida pública de Jesus, por meio do Batismo realizado no Rio Jordão por João Batista, e encerra, com isso, o ciclo do Natal. Receber o sacramento do batismo significa participar da morte e ressurreição de Cristo, além de ser o começo de uma caminhada como filhos e filhas de Deus, na qual a pessoa é incorporada a Cristo e à Igreja. “Ide, ensinai a todos e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).
Oriunda do grego, a palavra batismo significa “mergulhar”, e ao ser imerso nas águas batismais, a pessoa renasce como nova criatura, renovada pelo poder do Espírito Santo e participante da família Trinitária. Conforme o Catecismo da Igreja Católica, o batismo é o sacramento da fé. “Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão: ‘o Batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra’”.
De acordo com o diácono José Apolônio, da Paróquia São João Evangelista, em Mussurunga, ao ser batizada a pessoa deixa a condição de criatura para se tornar filha de Deus. “Jesus nos diz que quem crê e for batizado será salvo e que quem não crê será condenado. Portanto, através do batismo nós recebemos a salvação, mas é preciso manter essa salvação”, afirma. Ele lembra ainda que, para a Igreja Católica, não existe uma idade para receber o sacramento do batismo. “Quando nós católicos levamos as nossas crianças para serem batizadas, nós queremos fazer com que também elas façam parte dessa consagração a Deus”, diz.
A Igreja orienta que os fiéis batizados sejam conduzidos por pessoas que tenham condições de educa-los na fé. São os padrinhos que assumem, junto com os pais, o dever de ajudar na caminhada. Diante de tal responsabilidade, é necessário que as pessoas escolhidas para apadrinhar sejam batizadas e vivam o mistério batismal no dia a dia. A auxiliar de serviços gerais, Heolete Trabuco Alves, sabe muito bem a responsabilidade que assumiu ao batizar duas meninas. “Eu tenho plena consciência de que ser madrinha é ser uma segunda mãe e que, além de estar sempre presente, é necessário ajudar no amadurecimento da fé”, afirma.

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